Pesquisa Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil
1ª edição
Pesquisa Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil
1ª edição
31 de julho de 2018
Fraudes, desobediência a normas básicas de compliance, riscos à imagem, desgastes desnecessários: não faltam motivos para as empresas aderirem à Gestão de Riscos
Por meio de uma plataforma web, a KPMG no Brasil consultou 204 respondentes de diferentes segmentos – serviços financeiros, saúde, agronegócio, varejo, energia, saneamento, construção civil e diversos outros – para avaliar o grau de maturidade do processo de Gestão de Riscos. O estudo foi realizado entre novembro e dezembro de 2017, e deu origem à primeira edição da Pesquisa Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil.
Os respondentes foram convidados a responder a 38 perguntas, com foco nos sete elementos da “Metodologia de Gestão de Riscos da KPMG”, que são: Apetite a Risco & Estratégia; Governança de Riscos; Cultura de Riscos; Avaliação & Mensuração; Gestão & Acompanhamento de Riscos; Dados & Tecnologia; e Relatórios & Análise de Riscos. A maturidade das empresas foi avaliada em cinco níveis: fraco, sustentável, maduro, integrado e avançado.
O levantamento permitiu identificar que, por um lado, tem aumentado a consciência das empresas sobre a importância de trabalhar esse aspecto da gestão (44% dos respondentes disseram que seu processo foi estabelecido nos últimos três anos), mas os processos, em si, ainda estão aquém do nível intermediário: 56% das empresas apresentam nível de maturidade em Gestão de Riscos abaixo da classificação considerada madura (sendo 29% no nível fraco e 27% no sustentável), 40% estão no nível maduro, 2% no integrado e apenas 2% no avançado. Cabe ressaltar que 42% dos respondentes atuam em empresas com mais de 3 mil colaboradores, e 45% deles falaram em nome de organizações cujo faturamento anual no último ano foi igual ou superior a R$ 1 bilhão.
No que se refere à percepção dos riscos que podem afetar as empresas – e que, portanto, motivam a implementação das políticas de gestão –, os respondentes destacaram os regulatórios (63%) e os operacionais (60%). Também foram mencionados, embora com menos frequência, os riscos associados à tecnologia da informação (34%), à execução da estratégia de negócios (31%) e às condições econômicas e de mercado (30%).
Em relação aos principais influenciadores para a implementação da Gestão de Riscos, os mais citados foram a melhoria nas práticas de governança corporativa e sua visibilidade interna e para o mercado (70%) e o desejo de reduzir a exposição ao risco em toda a empresa (também mencionado por 70% dos entrevistados). A motivação para melhorar o desempenho corporativo e a necessidade de evitar escândalos éticos e de reputação foram mencionadas por 37% dos entrevistados.
Para ter acesso ao estudo completo, clique aqui.